A nova Diretoria Executiva da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul) foi apresentada na última terça-feira (23/08), em solenidade presidida pelo comandante da Marinha, almirante de esquadra Almir Garnier Santos, que em seu discurso destacou a relevância da empresa para a Marinha e o País, por aproveitar “as oportunidades que a Nação tem de utilizar a energia nuclear para fins pacíficos” e atuar em diferentes empreendimentos nucleares.
Ao falar em nome da Diretoria Executiva da Amazul, o diretor-presidente Newton de Almeida Costa Neto destacou que uma das prioridades de sua gestão é a valorização dos empregados, por meio da oferta de oportunidades para seu crescimento pessoal e profissional e da melhoria contínua das condições de trabalho e da qualidade de vida. “Ao mesmo tempo, estamos empenhados em fortalecer cada vez mais a gestão e a governança, adotando as melhores práticas do mercado e aperfeiçoando os controles, o monitoramento de riscos, as normas de conformidade e o programa de integridade”, acrescentou.
Estiveram presentes à solenidade o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, almirantes, ex-dirigentes da Amazul, integrantes do Conselho de Administração, presidentes da Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), da Eletronuclear e da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), representantes do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), empresários, representantes da comunidade acadêmica e autoridades dos três poderes das esferas federal, estadual e municipal.
O ministro e membro do Conselho de Administração da Amazul Paulo Alvim afirmou que “o setor de tecnologia nuclear nunca foi tão estratégico para o País, não só para a geração de energia limpa, como também para outros empreendimentos para garantir a qualidade de vida dos brasileiros”. Ao citar a Amazul, ressaltou: “Tive a oportunidade de perceber que este grupo de brasileiras e brasileiros faz o melhor da aplicação da tecnologia nuclear no Brasil”.
Em seu discurso, o ex-diretor-presidente Antônio Carlos Soares Guerreiro agradeceu o apoio que recebeu na empresa: “Se tive algum sucesso no cargo que ocupei, isso se deve à qualidade de todos os mais de 1.600 empregados que aqui trabalham. Aprendi muito mais com todas as senhoras e senhores do que pude ensinar. E aqui deixo inúmeros amigos que admiro pelo profissionalismo, lealdade e amor por essas paredes enferrujadas. Não poderia nominar todos aqueles que de alguma forma me ajudaram, direta ou indiretamente, mas tenham a certeza de que os tenho na maior estima e consideração”.
O diretor-presidente da Amazul, Newton de Almeida, apresentou aos convidados os integrantes da Diretoria Executiva: Carlos Alberto Matias, diretor técnico; Valter Citavicius Filho, diretor de Gestão do Conhecimento e Pessoas; e o contra-almirante Sérgio Ricardo Machado, diretor de Administração e Finanças.
Newton de Almeida homenageou Ney Zanella dos Santos, primeiro diretor-presidente da Amazul, “que teve em suas mãos o desafio de implementar a estrutura administrativa e operacional na criação da empresa”. Sobre Antônio Carlos Soares Guerreiro, ressaltou: “Sou testemunha do seu trabalho e posso atestar que em seu mandato consolidou os alicerces da gestão e da governança que sustentam a Amazul, conduzindo a empresa a um alto nível de maturidade e competência técnica, que hoje é reconhecido pelos órgãos controladores e pelos nossos pares no mercado, principalmente no setor nuclear. Há que se destacar a capacidade de liderança e o clima de camaradagem criado na Amazul, fato facilmente observado junto aos empregados por diversas demonstrações de respeito, apreço e amizade”.
O diretor-presidente da Amazul demonstrou que a Amazul, que completou nove anos agora em agosto, está assumindo cada vez mais responsabilidades no Programa Nuclear da Marinha (PNM) e no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) e aumentando sua participação no Programa Nuclear Brasileiro (PNB). Entre outros programas e projetos em que atua, citou o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), cujo projeto detalhado foi concluído em 2021; a modernização do Centro de Radiofarmácia do Ipen; a extensão da vida útil de Angra I, em parceria com a Eletronuclear; e a ampliação da Usina Comercial de Enriquecimento de Urânio (Uceu), junto com a INB. Citou ainda as tratativas com o Ministério da Agricultura e com o Ipen para a criação de centros de irradiação de alimentos e com o Instituto do Coração (Incor) para o desenvolvimento de um motor para o Dispositivo de Assistência Ventricular (DAV), que ajuda a bombear o sangue para o coração de pacientes com insuficiência cardíaca.
A matéria foi publicada originalmente aqui.
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Foto em destaque: Divulgação Amazul
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul)